É inegável a contribuição da pesquisa de plantas medicinais para a identificação de produtos naturais com atividade antimalárica podendo revelar novas entidades químicas que representam potenciais fármacos ou modelos para a síntese de novos fármacos antimaláricos.
Entre as diversas classes de metabólitos secundários de plantas com atividade antimalárica encontram-se alcaloides, chalconas, terpenos e naftoquinonas (Phillipson & Wright, 1991; Go, 2003, Saxena et al., 2003; Wright, 2005). Além disso, o isolamento de substâncias ativas a partir de plantas medicinais possibilita o desenvolvimento de fitoterápicos uma vez que serão utilizadas como marcadores biológicos no controle de qualidade destes fitoprodutos.
Todos os grupos, exceto aquele do IEC/Belém, desenvolvem trabalhos de Fitoquímica e Farmacognosia. A Coordenadora do projeto já participou juntamente com o Prof. Alberto Gimenez/UMSA/Bolívia de um projeto de Cooperação Internacional financiado pelo CYTED. Atualmente tem colaboração com a Profa. Dra. Pilar Ester Luengas-Caicedo/UNAL/Colômbia, da qual foi orientadora do Doutorado no Curso de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, UFMG, Belo Horizonte/MG. É importante ressaltar que plantas antimaláricas da América do Sul vêm sendo investigadas em outros países com resultados promissores, como aqueles relatados para espécies de Apocynaceae que forneceram alcalóides ativos (Steele et al., 2002; Mittaine-Offer et al., 2002). |